DEVIDO A EVOLUÇÃO DAS METODOLOGIAS DOS EXAMES HORMONAIS
ACABARAM POR FACILITAR UMA NOVA SITUAÇÃO CLÍNICA DENOMINADA HIPERTIREOIDISMO
SUBCLÍNICO.
O diagnóstico de hipertireoidismo é geralmente evidente em pacientes com inequívocas manifestações clínicas e bioquímicas da doença. Outros pacientes têm menos e menos sinais clínicos óbvios, mas hipertireoidismo bioquímico definido. Outros ainda têm pouca ou nenhuma sintomatologia clínica de hipertireoidismo e sua única anormalidade bioquímica é uma baixa concentração sérica (sanguínea) de TSH – hormônio tireoestimulante (TSH), uma desordem chamada hipertireoidismo subclínico. Hipertireoidismo evidente ou clínico - A maioria dos pacientes com hipertireoidismo apresenta evidentemente uma constelação de sintomas dramáticos. Estes sintomas incluem caracteristicamente ansiedade, labilidade emocional, fraqueza, tremor, palpitações, intolerância ao calor, aumento da transpiração e perda de peso, apesar de um apetite normal ou aumentado.
Embora a combinação de perda de peso e aumento do apetite é um achado característico, alguns pacientes apresentam ganho de peso, em particular, pacientes mais jovens, devido à estimulação do apetite excessiva, entretanto não é comum. Outros sintomas que podem estar presentes incluem hyperdefecation (não diarréia), freqüência urinária, oligomenorréia ou amenorréia em mulheres e ginecomastia e disfunção erétil em homens. Hipertireoidismo subclínico endógeno, definida por níveis normais circulantes de T 4 livre e T 3 e baixos níveis de hormônio tireoestimulante (TSH), é uma entidade clínica comum e geralmente é causada pelas mesmas condições que representam a maioria dos casos de hipertireoidismo evidente: a doença de Graves, bócio multinodular tóxico, e solitários nódulos tireoidianos que funcionam autonomamente.
O hipertireoidismo subclínico tem sido associado com um risco aumentado de fibrilação atrial e de mortalidade, diminuição da densidade mineral óssea em mulheres na pós-menopausa, e os sintomas de hipertireoidismo leve. O tratamento do hipertireoidismo subclínico ainda é controverso, devido à falta de ensaios clínicos randomizados prospectivos demonstrando benefício clínico com a restauração do estado eutireóideo. No entanto, parece razoável para o tratamento de indivíduos mais velhos, cujos níveis séricos de hormônio tireoestimulante (TSH), são inferiores a 0,1 mU / L e determinados pacientes de alto risco, mesmo quando o hormônio tireoestimulante (TSH), é entre 0,1 e no limite inferior do intervalo normal.
O que se observa na prática clínica tanto pelo endocrinologista como neuroendocrinologista, é que o hipertireoidismo subclínico nada mais é do que um hipertireoidismo comum, que se instalará com a evolução do tempo em uma moléstia traiçoeira e que causa uma série de sinais e de sintomas de forma evolutiva grave, e quanto mais precoce for debelada, menos efeitos negativos serão instalados e o paciente evitará através da prevenção muitos transtornos graves.
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia-Neuroendocrinologista
CRM 20611
Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930
Como Saber Mais:
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Referências Bibliográficas:
Dr. João Santos Caio Jr, Diretor Cientifico et Dra. Henriqueta Verlangieri Caio, Diretora Clinica - Van Der Häägen Brazil, São Paulo - Brasil, Nordyke RA, Gilbert FI Jr, Harada AS. Graves' disease. Influence of age on clinical findings. Arch Intern Med 1988; 148:626.Trzepacz PT, Klein I, Roberts M, et al. Graves' disease: an analysis of thyroid hormone levels and hyperthyroid signs and symptoms. Am J Med 1989; 87:558.Krassas GE, Pontikides N, Kaltsas T, et al. Menstrual disturbances in thyrotoxicosis. Clin Endocrinol (Oxf) 1994; 40:641.Kidd GS, Glass AR, Vigersky RA. The hypothalamic-pituitary-testicular axis in thyrotoxicosis. J Clin Endocrinol Metab 1979; 48:798.Trivalle C, Doucet J, Chassagne P, et al. Differences in the signs and symptoms of hyperthyroidism in older and younger patients. J Am Geriatr Soc 1996; 44:50.Woeber KA. Thyrotoxicosis and the heart. N Engl J Med 1992; 327:94.Ayres J, Rees J, Clark TJ, Maisey MN. Thyrotoxicosis and dyspnoea. Clin Endocrinol (Oxf) 1982; 16:65.
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